quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Google Analytics

Google Analytics é um serviço gratuito e é oferecido pela Google no qual, ao ativar-se o serviço por intermédio de uma conta do Google, e ao cadastrar-se um site recebe-se um código para ser inserido na página cadastrada e, a cada exibição, estatísticas de visitação são enviadas ao sistema e apresentadas ao dono do site. Foi criado principalmente como um auxilio aos webmasters para otimizar seus sites para campanhas de marketing e para o Google AdSense. É incorreto pensar que este serviço resolve os problemas de um site automaticamente sem um webmaster por trás, ele apenas demonstra as informações para que sejam corrigidas.
O sistema foi modelado com o sistema de estatísticas Urchin, da Urchin Software Corporation, adquirida pela Google em abril de 2005 . Ainda hoje o sistema Urchin original para instalação em computadores é vendido pelo Google como um novo pacote.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Conquistando seu negócio no mercado de TI

Intercâmbio Empresarial irá discutir desde o entendimento do problema do cliente até a realização de uma campanha publicitária
“Saber qual é o problema do cliente é o ponto de partida para fechar um negócio e faz toda a diferença”, destaca o consultor, Wilson Caldeira, que possui mais de 30 anos nas áreas de Tecnologia da Informação, Estratégia Empresarial, Marketing e Vendas. De acordo com ele, as empresas tem foco em seus produtos e se esquecem de entender quais as reais necessidades dos clientes.
Para discutir esse assunto com empresários e profissionais do setor de TI, Caldeira será um dos convidados para o próximo Intercâmbio Empresarial, que a Fumsoft promove no dia 11 de junho. O objetivo do evento é discutir como converter o esforço da equipe de vendas de produtos e serviços de TI em novos negócios para as empresas.
O Intercâmbio Empresarial contará também com a participação do empresário Rodrigo Lara, que irá falar sobre gestão de leads e oportunidades com sistemas de CRM. Outro convidado é o empresário Daniel Diniz, que abordará as campanhas publicitárias. “Os ensinamentos da palestra serão fundamentais para as empresas de TI terem um olhar mais comercial”, ressalta.
Diniz comenta também que outros diferenciais para atrair negócios são organização, atendimento e portfolio da empresa. O Intercâmbio Empresarial será realizado na Fumsoft, que se localiza na Av. Afonso

Tipos de empreendimento

1. O informal
Este tipo ganha dinheiro porque precisa sobreviver. “O informal está muito ligado a necessidades. A pessoa não tem visão de longo prazo, quer atender necessidade de agora”
O empreendedor deste perfil trabalha para garantir o suficiente para viver, tem um risco relativamente baixo e não tem muitos planos para o futuro. “Esse tipo tem diminuído bastante com iniciativas como o Microeemprendedor Individual (MEI)”, opina.
2. O cooperado
Este tipo costuma empreender ligado a cooperativas, como artesãos. Por isso, trabalho em equipe é primordial. Sua meta é crescer até poder ser independente. “Empreende de maneira muito intuitiva”, explica Dornelas. Geralmente, estes empreendedores dispõem de poucos recursos e tem um baixo risco.
3. O individual
Este é o empreendedor informal que se formalizou através do MEI e começa a estruturar de fato uma empresa. “Por mais que esteja formalizado, ele não está pensando em crescer muito”, diz Dornelas. Este perfil ainda está muito ligado à necessidade de sobrevivência e geralmente trabalha sozinho ou com mais um funcionário apenas.
4. O franqueado e o franqueador
Muitos desconsideram o franqueado como empreendedor, mas a iniciativa de comandar o negócio, mesmo que uma franquia, deve ser levada em conta. Geralmente, procuram uma renda mensal média e o retorno do investimento. Do outro lado, está o franqueador, responsável por construir uma rede através de sua marca. “Costumam ser exemplos de empreendedorismo”, afirma.
5. O social
A vontade de fazer algo bom pelo mundo aliada a ganhar dinheiro move este empreendedor. “Este tipo tem crescido muito, principalmente entre os jovens que, ainda na faculdade, têm aberto o
próprio negócio para resolver problemas que a área pública não consegue”, diz Dornelas.
Nesta categoria, trabalho em equipe é primordial e o objetivo é mudar o mundo e inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo.
6. O corporativo
É o intraempreendedor, ou seja, o funcionário que empreende novos projetos na empresa que trabalha. “O dilema das empresas hoje é aumentar a quantidade de pessoas com esse perfil”, explica. Seu principal objetivo é crescer na carreira, com promoções e bônus.
7. O público
O empreendedor público é uma variação do corporativo para o setor governamental. Para Dornelas, ainda existem muitos funcionários públicos preocupados em utilizar melhor recursos e inovar nos serviços básicos. Sua motivação está ligada ao fato de conseguir provar que seu trabalho é nobre e tem valor para a sociedade.
8. O do conhecimento
Este empreendedor usa um profundo conhecimento em determinada área para conseguir faturar. É como um atleta que se prepara e ganha medalhas importantes. “Eles sabem capitalizar para empreender e fazer acontecer, como escritores e artistas”, explica. Eles buscam realização profissional e reconhecimento com isso.
9. O do negócio próprio
Este é o mais comum e costuma abrir um negócio próprio por estilo de vida ou porque pensa grande. “Este é o mais se aproxima do visionário”, define Dornelas. Dentro deste perfil, encontramos subtipos: o empreendedor nato, o serial e o “normal”.
O empreendedor nato costuma ser tido como genial, com trajetória de negócio exemplar, como Bill Gates. Já o serial é aquele que cria negócios em sequência. Ele não se apaixona pela empresa em si, mas pelo ato de empreender. Por fim, o “normal” é o empreendedor que planeja para minimizar os riscos e segue o plano estabelecido.

Inovação e avanços na área da informática

Mudanças estão acontecendo de forma muito rápida no mercado, tecnologias, formas organizacionais, comunicações e na forma de encarar o conhecimento, tanto tácito (que não pode ser explicitado formalmente ou facilmente transferido), quanto o codificado, que pode ser armazenado, memorizado, transacionado, transferido, reutilizado, reproduzido, comercializado a custos baixos. Ambos os tipos de conhecimento são complementares.
 Vivemos na fase da economia baseada em conhecimento. Mas apesar da internet e da globalização, existem hoje conhecimentos que são de difícil transferência.
As inovações e avanços tecnológicos estão profundamente ligados ao sucesso e desenvolvimento de empresas e países. Inovação é um processo complexo, interativo e não linear com bases na busca, descoberta, experimentação, desenvolvimento, imitação ou adoção de novos produtos e/ou processos ou ainda novas técnicas organizacionais.
Existem dois tipos de inovação:
 - Radical, que desenvolve ou introduz novo produto, processo ou forma de produção.
- Incremental (mais comum) implementando melhorias no produto, processo, ou organização da produção.
Existem recursos intangíveis na economia como a educação, treinamento e o conhecimento. É necessário grande investimento em pesquisa e desenvolvimento. Áreas de Tecnologia da Informação e de Comunicação vem desenvolvendo novas formas de geração, tratamento e distribuição de informações.
 As altas taxas de inovações e mudanças recentes implicam, numa forte demanda por capacitação para responder às necessidades e oportunidades que se abrem, devido a alta velocidade de mudanças na organização, produção e consumo (Obsolescência Programada). Para suprir essa demanda recomenda-se o Aprendizado Interativo, entre pessoas, organizações, instituições, governos etc. Aprendizado enfatiza a alta taxa de mudança econômica, social e técnica.
Considera-se a formação de redes como o formato organizacional mais adequado para promover o aprendizado intensivo para a geração de conhecimento e inovações. Alianças estratégicas, arranjos locais de empresas, clusters e distritos industriais, e o ambiente onde estes se estabelecem são fundamentais. A parceria é considerada uma condição para a especialização e a participação em redes se torna um imperativo para a sobrevivência das empresas.
 Políticas de inovação tem papel crucial para intensificar a competitividade através do fortalecimento da capacidade de aprender de indivíduos e empresas. O processo inovador depende de contextos empresarial, setorial, organizacional e institucional.

Brasil é o primeiro em ranking de empreendedorismo

Brasília - Três em cada dez brasileiros adultos entre 18 e 64 anos possuem umaempresa ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio. Em dez anos, a taxa total de empreendedorismo no Brasil aumentou de 23%, em 2004, para 34,5% no ano passado. Metade desses empreendedores abriu seus negócios há menos de três anos e meio.

Os dados são da nova pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), feita no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). O levantamento mundial sobre o empreendedorismo é fruto da parceria entre a London Business School e o Babson College.

Começou em 1999 com dez países, mas, desde então, quase 100 países se associaram ao projeto. Em 2014, a pesquisa atingiu 75% da população global e 90% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. No Brasil, foram entrevistadas 10 mil pessoas de 18 a 64 anos das cinco regiões do país. O Estado obteve as conclusões da pesquisa com exclusividade.

Na comparação mundial, o Brasil se destaca com a maior taxa de empreendedorismo, quase 8 pontos porcentuais à frente da China, o segundo colocado, com taxa de 26,7%. O número de empreendedores entre a população adulta no país é também superior ao dos Estados Unidos (20%), Reino Unido (17%), Japão (10,5%) e França (8,1%). Entre as economias em desenvolvimento, a taxa brasileira é superior à da Índia (10,2%), África do Sul (9,6%) e Rússia (8,6%).

Ambiente

Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, o recorde de empreendedores no Brasil é consequência do aumento do

número de formalizações nos últimos anos e da melhoria do ambiente legal, com a criação e ampliação do Supersimples - regime simplificado de cobrança de tributos para empresas com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões.

Por esse regime, pequenas e médias empresas têm a cobrança de oito impostos federais, estaduais e municipais reunida num só boleto. Para a maioria dos casos, a carga de impostos é 40% menor do que no regime tributário convencional.

Ainda de acordo com a pesquisa, ter o próprio negócio é o terceiro maior sonho do brasileiro, atrás de comprar a casa própria e viajar pelo país. O número de pessoas que almejam se tornar o seu próprio chefe é de 31%, praticamente o dobro das que desejam fazer carreira numa empresa (16%).

A pesquisa ainda revela que, de cada 100 brasileiros que começam um negócio próprio, 71 são motivados por uma oportunidade de negócio e não pela necessidade. Barretto diz que esse índice, que implica diretamente a qualidade do empreendedorismo, vem se mantendo estável nos últimos anos.

"O empresário atual abre uma empresa porque vê uma oportunidade e investe naquela ideia. Ter uma empresa porque não se tem uma ocupação não é mais o principal fator", afirma. Há dez anos, os brasileiros abriam negócios próprios motivados pela falta de emprego.

Mais de 70% das micro e médias empresas conseguem sobreviver até contemplar o segundo ano. "Não é excepcional, mas é um excelente número", avalia Barretto. O perfil desse novo empreendedor é mais jovem, mais feminino, mais negro e mais classe C, de acordo com o presidente do Sebrae.

Mesmo com a contração da atividade econômica do país, ele acredita ser possível o segmento da pequena empresa continuar crescendo neste ano. "O segmento não é uma ilha,

mas tem demonstrado força para enfrentar essas crises, principalmente no comércio e serviços", afirma.

Como exemplo do vigor dos pequenos negócios, Barretto cita o crescimento de 7% da arrecadação do Supersimples em 2014, enquanto houve queda na arrecadação geral, e a geração líquida de 3,5 milhões de empregos entre 2011 e 2014 - no mesmo período, as grandes e médias empresas tiveram saldo de 200 mil vagas fechadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Tópicos: Empreendedorismo, Pequenas empresas, Empreendedores, Sebrae